A minissérie bíblica da TV Record, Rei Davi,
apresentou no 18º capítulo a cena em que o rei vê Bate-Seba tomando banho nua. A
atriz Renata Dominguez precisou se despir completamente para fazer a cena, que
tem causado polêmica entre os telespectadores.
O pastor Renato Vargens acredita que embora a
Bíblia narre a circunstância dessa forma, o fato de a emissora ter mostrado a
atriz completamente nua pode ser interpretado como busca por audiência: “A
Bíblia narra, mas porque mostrar? Acho desnecessário. A TV poderia insinuar, mas
não mostrar”, criticou.
-“A exposição de corpos nus pode levar muitos a
pecarem contra Deus cobiçando o que não pode ser cobiçado, além é claro, de
levar outros a cometerem o pecado de fornicação”, critica.
O líder da Igreja Cristã Aliança, em Niterói,
concedeu entrevista ao The Christian Post e reprovou a ousadia da emissora em
retratar a cobiça de Davi de forma tão explícita: “Sou absolutamente contra. Não
vejo nenhuma necessidade da exibição de corpos nus em qualquer trabalho de
dramaturgia”, afirmou.
Vargens ressaltou que é necessário cuidado “com
tudo aquilo que nos leve a pecar contra o Eterno”, e orienta os fiéis a se
basearem nos ensinamentos bíblicos: “Que sejam como os de Beréia que eram mais
nobres que os de Tessalônica. Nossa visão deve ser fundamentada exclusivamente
nas Escrituras. Portanto, se um filme bíblico ensina algo fora da Bíblia, deve
ser rechaçado”, disse o pastor.
Fonte: Gospel+
A infidelidade, incredulidade e a conseqüente falta de
santidade de muitos povos (igrejas), impossibilitam o mover do Espírito Santo,
resultando em cultos desprovidos da verdadeira unção que alimenta a alma. Para
saírem desta situação, lançam mão, copiando, toda sorte de movimento. Esquecem
que é o Espírito de Deus que derrama o óleo e estas práticas desprovidas de
unção, são inconsistentes, sem valor diante de Deus.
Amados líderes, é
preciso ouvir a voz do Espírito Santo, consultá-Lo e conhecer a Sua vontade para
a igreja; não tome decisões segundo a sabedoria e ou entendimento humano.
Afinal, a Igreja é do Senhor Deus que enviou o Espírito Santo a edificá-la. Se
houver aprovação do Senhor quanto à existência de um ministério de dança, alguns
pontos devem ser observados pelos que serão ungidos.
1- Amor a Deus:
“Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e
de todo o teu entendimento”. Mt 22.37
A nossa condição de servos
obriga-nos a sermos desprovidos de vontade própria e sujeitos ao domínio
integral do Senhor Deus. Isto significa: Primeiro à vontade de Deus e em segundo
plano e em conformidade com os princípios divinos, o nosso querer.
Esta
condição é tão real, que o próprio Jesus, quando homem, submeteu-se por completo
aos desígnios do Pai, a direção de Sua vida não estava mais sob seu controle.
Ele disse: “Pai, se queres, afasta de mim este cálice de sofrimento!
Porém que não seja feito o que eu quero, mas o que tu queres”. (Lc22.42)
Esta sujeição incondicional era fruto do grande amor do Senhor Jesus,
primeiro para com o Todo Poderoso e também pela humanidade que caminha a passos
largos em direção à perdição eterna.
2- Temor a Deus: Coração sábio.
“Para ser sábio, é preciso primeiro temer a Deus, o SENHOR. Ele dá
compreensão aos que obedecem aos seus mandamentos. Que o SENHOR seja louvado
para sempre!” (Sl 111.10)
Temor a Deus significa que devemos possuir
sentimento de reverencia e respeito, ao contrário do que pensam alguns, ao
associar temor a medo. É inconcebível que vidas impuras, desprovidas de
santidade possam tomar lugar no desempenho da obra do Senhor. A falta do temor
abre brechas através das quais, o maligno infiltra-se e as obras da carne ganham
espaço. As pessoas que deveriam ser adoradores tornam-se em “dançarinos”, ávidos
pelos elogios, sentem prazer quando são glorificados por fazerem bem as
coreografias.
... Como é que vocês podem crer, se aceitam ser elogiados
pelos outros e não tentam conseguir os elogios que somente o único Deus pode
dar?... Se eu elogiasse a mim mesmo, os meus elogios não valeriam nada. Quem me
elogia é o meu Pai...” (Jo 5.41,44;8.54) Movido pelo amor e temor, Jesus
despiu-se da glória celeste, colocando-se apenas como instrumento nas mãos de
Deus, para ser útil ao Reino, Ele dispensou os elogios, veja: “Eu não procuro
ser elogiado pelas pessoas” (Jo 5.41)
3- Santos e Puros:
“Paulo,
servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de
Deus”. (Rm 1:1)
A exemplo de Paulo, somos chamados para fazermos a obra
do Senhor Deus, em diversas áreas no Reino. Separados para a honra e glória do
Senhor. Consciente desta condição é preciso que haja uma adequação da vida ao
viver definido por Deus. Você foi chamado pelo Espírito Santo para integrar o
ministério de dança? Louvor? Pregação da Palavra? Líder na igreja? Oh graças! És
bem-aventurado! O mandamento é: Seja Santo! A santidade nos proporciona: -A
oportunidade de comungarmos as mesmas idéias do Senhor. -E intimidade profunda
com Ele.
Quando isto é uma realidade, a nossa alegria é glorificá-Lo com
os nossos atos. Os frutos da carne: “... a imoralidade sexual, a impureza, as
ações indecentes, a adoração de ídolos, as feitiçarias, as inimizades, as
brigas, as ciumeiras, os acessos de raiva, a ambição egoísta, a desunião, as
divisões, as invejas, as bebedeiras, as farras e outras coisas parecidas com
essas”. (Gl 5.19-21) São inexistente na vida que procura ser santa e pura.
Servo leia com atenção esta mensagem, reflita sobre a tua situação com o
Senhor, e jamais permita que sentimentos de orgulho, a soberba e a vaidade
penetrem em teu coração, roubando o lugar que é exclusivamente do Senhor. Você é
ungido a adorar através da dança? Faça isto com perfeição, com satisfação e com
todas as tuas forças, para que o Senhor veja e aprove, recebendo como aroma
suave a tua adoração. Não permita que a carne sobressaia e queira ouvir dos
irmãos palavras afáveis; não tome a glória do Senhor para si.
Amém
"Davi dançava com todas as suas forças
diante do Senhor , e estava Davi cingido de uma estola sacerdotal”, II Samuel
6:14.
No Israel de Deus – passado e presente – é comum que o povo
expresse seus sentimentos através das artes, sendo a dança um grande instrumento
de comunicação. Portanto, a dança nunca foi algo “escandaloso” para o povo de
Israel, nem tampouco para os outros povos do médio e extremo-oriente. Esse
movimento não é nenhuma novidade e sempre fez parte das comemorações cristãs.
O preconceito em relação à dança é um problema cultural. Ao longo dos
anos, alguns valores foram deturpados. Como, por exemplo, a questão do homem
dançar estar associada à sua sexualidade. Há organizações tribais, como os
índios e os aborígenes, em que só eles podem dançar. Já na Bíblia, observamos
que os hebreus dançavam, sem distinção de sexo. A idéia do corpo ligada ao
pecado e os gêneros que trouxeram vulgaridade também contribuíram para esta
aversão aos movimentos.
Para Isabel Coimbra, líder do grupo de dança
Mudança, da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte (MG), nós estamos
vivendo uma transformação a partir do testemunho de vida dos adoradores. “Antes
de sermos bailarinos, músicos ou cantores, somos vasos santos, ministros e
sacerdotes. Logo, temos a responsabilidade de sermos referencial da glória de
Deus”, declara.
Para o ministro de louvor Ramon Tessman, do Ministério
Vida Nova, em Criciúma (SC), o temperamento artístico tem cegado muitos músicos,
dançarinos e demais artistas cristãos. O resultado é insubmissão, rebeldia,
sensualidade, mentira, e outras coisas mais. “Se as artes estão sendo
restauradas por Deus, os artistas também precisam ser”, alerta.
Os
grupos de coreografia têm invadido as igrejas e daí surge um questionamento.
Qual o propósito desse trabalho? Qual o seu significado na adoração? Isabel
explica que a música, a dança e o canto fazem parte de uma totalidade que ela
denomina como Tabernáculo da Adoração. Cada uma dessas linguagens tem um
significado: na música é a sonoridade, a harmonia dos instrumentos; no cântico,
são as palavras; e, na dança, é a imagem, o movimento. “Toda arte tem a mesma
importância, mas só tem valor se salvar, curar, restaurar e edificar”, ensina. E
no caso da dança, a unção vem pelo movimento. Não se trata de um adorno para
enfeitar o púlpito da igreja.
Ramon concorda com a líder e completa
dizendo que a verdadeira adoração é contagiante. “Quando uma pessoa está
adorando verdadeiramente com danças pode influenciar as pessoas que estão
assistindo de modo que estas comecem a adorar também. Já presenciei situações
como estas”, conta Ramon.
O grupo de Isabel é um exemplo dessas
experiências. Em sua última ministração, na Vigília de Bento Ribeiro (RJ), ela
conta que pessoas foram curadas, libertas e restauradas. As ministrações têm
sido feitas com traje vermelho porque representa o sangue de Jesus. Dentro dessa
visão, eles têm visto grandes coisas acontecerem. No momento em que o grupo
estava dançando, pontos de luz na mesma cor brilhavam na parede do local. "Um
irmão me mostrou uma foto que foi tirada no momento, onde ficou registrado
aquele fenômeno sobrenatural. O pastor ficou surpreso quando viu que aquela
paisagem de fundo não fazia parte da decoração", testemunha.
A
ministração pode ser feita de duas maneiras. Através da dança pré-estabelecida e
a espontânea, que pode ser comparada à música. Nós cantamos uma canção ensaiada
ou ministramos com cânticos espirituais. O mundo chama de improvisação, mas
cremos na inspiração do Espírito Santo. Para Isabel, há momento para os dois,
assim como no louvor. “É Ele quem nos conduz a uma dança profética”, conclui.
Outra diferença é dança do altar e a do banco. No altar, você tem o compromisso
de ministrar ao povo, de levar a igreja à adoração. Já no banco, é um
relacionamento exclusivo entre você e Deus. Por isso, a vida e o caráter do
ministro deve ser tratado antes de estar à frente da igreja.
O pastor
Paulo César Sampaio critica o ato repetitivo e mecânico das coreografias. Para
ele, a sistemática repetição tira o fator surpresa, pois se incorpora a liturgia
da igreja. Com isso, em breve, alguém vai pensar em outra novidade para
completar o louvor. “Cria-se sempre um círculo vicioso, onde sempre haverá
necessidade de coisas novas. Importa, antes de tudo, ter um espírito contrito e
um coração quebrantado”, conclui.
A adoração é uma atitude interior e
não exterior. Esse ato pode ser completo sem a dança, sem a música e sem o
canto. Essas expressões são veículos de louvor a Deus. Não podemos usar esses
meios como fórmulas para se chegar ao altar do Senhor. Mas também não podemos
restringir a dança a apresentações, a não ser que seja uma peça ou ensinamento
para a igreja. Se entedermos a dança como parte do louvor, poderemos usá-la com
mais sabedoria para atravessar o Santo dos Santos. Ninguém é mais espiritual por
usar uma ou outra linguagem. Utilize tudo o que você tem para ser um daqueles
adoradores que o Pai está procurando. Temos que viver em novidades de cântico,
movimento e palavras, mas sempre conduzidos pelo Espírito Santo.